Governo eleva IOF e enfrenta críticas em meio a gastos crescentes e Selic recorde
Em 23 de maio de 2025, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou mudanças significativas no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), visando aumentar a arrecadação e equilibrar as contas públicas. As alterações, que incluem elevação de alíquotas em diversas operações financeiras, ocorrem em um contexto de aumento dos gastos governamentais e da taxa Selic, que atingiu 14,75% ao ano, a mais alta em quase duas décadas.BBC
Mudanças no IOF: o que foi anunciado?
As novas medidas do governo incluem:CNN Brasil
-
Cartões de crédito e débito internacionais: a alíquota do IOF subiu de 3,38% para 3,5%, encarecendo compras e viagens ao exterior. UOL Economia+1Melhores Destinos+1
-
Remessas de dinheiro para o exterior: a taxa passou de 1,1% para 3,5%, afetando transferências pessoais e empresariais. Valor Investe
-
Empréstimos corporativos: para empresas do Simples Nacional, a alíquota aumentou de 0,88% para até 1,95% ao ano; para outras empresas, de até 1,88% para até 3,95% ao ano. CNN Brasil
Inicialmente, o governo também havia proposto uma alíquota de 3,5% sobre investimentos de fundos brasileiros no exterior. No entanto, diante de críticas de especialistas e do mercado financeiro, a medida foi revista, e a alíquota manteve-se em 1,1%. Melhores Destinos+4Money Times+4Brasil de Fato+4Reuters
Quando pagamos IOF e o que muda com o novo aumento?
O IOF é um imposto federal cobrado em diversas operações financeiras, como:
-
Câmbio: compra e venda de moeda estrangeira.
-
Crédito: empréstimos, financiamentos e uso do cheque especial.
-
Seguro: contratação de seguros em geral.
-
Investimentos: aplicações financeiras específicas.
Com as novas alíquotas, operações como compras internacionais com cartão e remessas de dinheiro ao exterior ficaram mais onerosas. A medida visa aumentar a arrecadação em R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. UOL Economia+5BBC+5Melhores Cartões+5
Gastos públicos em alta e contenção orçamentária
Apesar das medidas para aumentar a arrecadação, o governo federal enfrenta desafios para conter os gastos públicos. Em 2025, houve um aumento de R$ 4,5 bilhões em subsídios e subvenções, especialmente com o Plano Safra, e de R$ 2,8 bilhões nas despesas com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Folha de S.Paulo
Para tentar equilibrar as contas, o governo anunciou o congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas do Orçamento de 2025. Ainda assim, a previsão é de um déficit de R$ 31 bilhões, no limite da meta fiscal estabelecida. Poder360+4UOL Economia+4O Antagonista+4O GLOBO+1Valor Econômico+1
Taxa Selic em 14,75%: onde investir?
Com a taxa Selic atingindo 14,75% ao ano, investidores buscam alternativas para proteger e rentabilizar seu capital. Neste cenário, aplicações em renda fixa tornam-se mais atrativas:Investidor10Blog Daycoval
-
Tesouro Selic: título público pós-fixado, com baixo risco e liquidez diária.Blog Daycoval
-
CDBs, LCIs e LCAs: títulos emitidos por bancos, com rentabilidade atrelada ao CDI e isenção de IR para LCIs e LCAs.InfoMoney
-
Fundos de renda fixa: diversificação em ativos de renda fixa, com gestão profissional.
Investidores devem avaliar o perfil de risco, prazo e liquidez antes de escolher a aplicação mais adequada.
Conclusão
As mudanças no IOF, aliadas ao aumento dos gastos públicos e à alta da taxa Selic, refletem os desafios enfrentados pelo governo para equilibrar as contas e controlar a inflação. Para os cidadãos, é essencial compreender o impacto dessas medidas no dia a dia e buscar alternativas para proteger seu poder de compra e investimentos.
Não deixe de ler também sobre os golpes de anúncios patrocinados, inclusive involvendo o Enem